Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora encerraram comemorações dos 150 anos de
fundação
Apostar “mais na qualidade da sua missão” é o desejo da Congregação das Franciscanas
Missionárias de Nossa Senhora que encerraram, dia 30 de Abril, em Fátima, as comemorações
dos 150 anos da sua fundação. Ao longo deste ano “procurámos aprofundar o nosso carisma
e identidade” – disse à Agência ECCLESIA a irmã Ludovina Ferraz, superiora provincial
desta congregação que tem casas de Norte a Sul de Portugal. Um trabalho de evangelização
“intenso” que passa pelos colégios, educação de crianças em risco e missões.
Se nos países lusófonos as irmãs desta congregação apostam na primeira evangelização
e à saúde, nos países europeus dão “apoio aos emigrantes portugueses” – sublinha a
Irmã Ludovina Ferraz. Como disse Mére Louise Mabille (a 1ª Superiora Geral) “Não basta
ter começado, é preciso continuar”, as consagradas têm o “grande desejo e desafio
de irem para a Ásia”. No fundo é o voltar visto que já estiveram lá há muitos anos.
Esta é uma ocasião de agradecimento a Deus pela obra realizada por esta família religiosa
que desenvolve apoio social e pastoral. O projecto asiático ainda é embrionário mas
é um dos “sonhos” desta congregação que está em 17 países e tem cerca de 750 irmãs.
A província portuguesa tem cerca de 300 irmãs.
Na sessão de encerramento, a Eucaristia foi presidida pelo bispo do Porto, D. Armindo
Lopes Coelho, recordou a história e a importância da “nossa missão no mundo”. Um valor
que deve “ser desenvolvido” mas necessita de ser semeado. Actualmente, as Franciscanas
Missionárias de Nossa Senhora não têm “tantas vocações como desejavam” para “responder
às solicitações” que lhes são feitas, tanto de Portugal como do estrangeiro – finaliza
a superiora provincial.