2005-05-02 18:05:19

290 milhões de africanos em pobreza extrema segundo a ONU


O número de pessoas que vivem na pobreza extrema na África Sub-sariana aumentou 34 por cento passando de 217 milhões em 1990 para 290 milhões em 2000, segundo a Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA).
A esperança de vida na região baixou de 50 para 46 anos durante o mesmo período, ao passo que as tendências de desenvolvimento económico mostraram que a África Sub-sahariana pode não atinigir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), até 2015, refere ainda a CEA.
A pobreza extrema é definida como o nível em que as pessoas vivem com menos de um dólar americano por dia.
"Com estas tendências, África não poderá atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio até 2015. De facto, se estas tendências continuarem, o continente poderá levar 130 anos para vencer o principal objectivo de reduzir a pobreza para metade", declarou Emmanuel Nnadozie, especialista da CEA em assuntos económicos.
Nnadozie falava quinta-feira em Abuja, durante uma sessão informativa da pré-conferência sobre a 38ª reunião dos ministros africanos das Finanças, do Planeamento e do Desenvolvimento Económico marcada para 11 a 15 de Maio de 2005 na capital nigeriana.
Segundo Nnadozie, este encontro vai debater a questão do atraso no continente na realização os ODM nos próximos 10 anos.
O alto funcionário da CEA sugere que as nações africanas deviam avaliar as suas necessidades e estabelecer um plano de desenvolvimento de 10 anos destacando os seus problemas peculiares.







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