2005-04-28 16:54:18

Congresso da ONU sobre prevenção dos crimes e a justiça penal: o representante da Santa Sé pede colaboração a nivel internacional perante fenomenos de corrupção e tráfico de armas.


Tráfico de seres humanos e de armas, corrupção, respeito dos prisioneiros e dos menores. Quatro questões de grande importância para a estabilidade mundial que a Santa Sé colocou á atenção do 11º congresso das Nações Unidas sobre a prevenção dos crimes e a justiça penal, concluído nos dias passados em Banguecoque na Tailândia.

A prevenção dos crimes não é uma questão que possa ser resolvida em escala local, afirmou na sua intervenção o chefe da delegação do Vaticano o arcebispo Salvador Pennacchio núncio apostólico na Tailândia. A começar pelo tráfico de seres humanos: um flagelo - disse Mons.Penacchio - que condicional e reduz em parte a a possibilidade de uma imigração regular por causa da emergência dos clandestinos. Para o combater - afirmou o prelado - é fundamental que os meios da justiça criminal nacional e internacional identifiquem não só os criminais, mas também as vitimas destes tráficos. Análoga determinação, deve ser posta na luta á venda e posse de armas que fomenta entre outras coisas a violência terrorista. Trata-se de uma questão estritamente ligada á construção da paz e é uma componente chave para um autentico desenvolvimento sustentado em campo económico - observou o chefe da delegação da Santa Sé.

Mons. Penacchio salientou depois a preocupação da Santa Sé acerca do fenómeno da corrupção que agride os valores que estão na base da sociedade, o papel da lei e da justiça. Deve ser enfrentada a todos os níveis: no sector público com politicas de grande alcance, em colaboração com a justiça e os mass media, para envolver os cidadãos

Num circulo virtuoso. E também em campo comercial, onde a corrupção, causa distorção na competição e no mercado, aumentando os sofrimentos dos pobres.

Na ultima parte da sua intervenção o representante da Santa Sé referiu-se á questão do tratamento justo que deve ser reservado aos prisioneiros e aos menores. Referindo-se á Carta que estabelece os seus direitos, pediu uma atenção particular no que diz respeito á sua dignidade e inserção social








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