2005-04-16 12:37:10

Desminar até 2015 : A União Europeia disponibilizou cerca de 15 milhões de euros e os EUA 3,8 milhões para desminagem em Angola. Ontem, a comissão angolana assegurou que vai gerir os fundos “com transparência” e que pretende acabar com as vítimas de minas até 2015.


O presidente da Comissão Nacional Inter-Sectorial de Desminagem e Assistência Humanitária (CNIDAH), Santana André Pitra «Petroff», garantiu ontem, em Luanda, que a sua instituição vai gerir com transparência os fundos doados pela comunidade internacional.
A União Europeia disponibilizou cerca de 15 milhões de euros e os Estados Unidos da América cinco milhões de dólares (3,8 milhões de euros) para desminagem e acções de impacto social para os próximos dois anos.
Neste sentido, o presidente da CNIDAH anunciou que o Governo angolano vai criar um órgão de auditoria e de consultoria para financiamentos externos e que estará disponível a cooperar com todos os doadores.
De acordo com Santana André Pitra «Petroff», os angolanos preparam-se para o próximo pleito eleitoral e é necessária a criação de condições para que as estradas, pontes e povoações estejam livres de minas.
Segundo Petroff, nos últimos três anos já foram removidas mais de 25 mil minas anti-pessoal, duas mil minas anti-tanque e 150 mil engenhos explosivos não detonados. O relatório apresentado esta quinta feira refere que em 2004 foram registados 86 incidentes com minas, dos quais resultaram 73 mortos e 114 feridos.
A CNIDAH tem como prioridade a identificação de áreas com maior concentração de pessoas portadoras de deficiência no âmbito do apoio e assistência às “vítimas de minas”. Entre os objectivos definidos, a Comissão de Desminagem pretende acabar com as vítimas de minas até 2015.







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