2005-04-13 18:35:46

"Escravatura" no mundo laboral: uma denuncia na abertura da semnana de estudos teologicos em Viana


A deslocalização de empresas, a que “incompreensivelmente” se tem assistido placidamente, não é mais do que o fomento de uma “escravatura branca” já que o único objectivo é pagar menos aos trabalhadores. A denúncia foi apresentada na sessão inaugural da XIV Semana de Estudos Teológicos pelo Cón. José Paulo Abreu, durante a abordagem à temática da “Pessoa e Família no mundo do trabalho”, num périplo pelos principais documentos do magistério entre João XXIII e João Paulo II.
A doutrina social da Igreja sublinha a exigência de um emprego adaptado para todos os que o podem ter e que o “desemprego é sempre um mal”, muito mais grave quando atinge os mais jovens. “É crime de bradar ao céu não pagar o salário”, assinalou o prelector, que é professor na Faculdade de Teologia-Braga, referindo que na argumentação acerca do salário condigno a Igreja foi evoluindo, passando da “subsistência” do trabalhador para o “sustento da família”, sem deixar de pensar na situação concreta da economia da empresa e do Estado.
O conferencista mostrou-se impressionado com a facilidade com que hoje se fala em aumentar o tempo para se chegar à reforma quando alguns, que “auferem de chorudos salários”, ao fim de oito anos adquirem o direito à reforma.







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