2005-04-03 10:29:36

O perfil e pontificado inovador de João Paulo II postos em realce pelo episcopado português


O cardeal-patriarca de Lisboa, destacou ontem a marca inovadora deixada por João Paulo II no seu pontificado, pautado pela abertura de portas que, acredita, "não se irão fechar" no futuro.
Para D. José Policarpo, uma das marcas mais significativas do Papa, foi a dos esforços no desenvolvimento do diálogo inter-religioso, uma das portas "que ninguém tinha ousado abrir antes".


Por seu turno, o bispo de Coimbra pediu, em nome da Igreja da Diocese, que o falecido Papa João Paulo II interceda junto de Deus para que tenha "um sucessor digno" da sua missão.

Um "sucessor digno do que foi" João Paulo II e "de que a Igreja precisa para o século XXI", acrescentou D. Albino Cleto em declarações à Lusa.

Já o bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, mostrou-se contrário a "alimentar a curiosidade natural mas mórbida" em torno do sucessor do Papa, considerando que isso será decidido por inspiração "do Espírito que comanda a Igreja".

Todos os bispos e outros sacerdotes contactados pela agencia Lusa se mostraram emocionados com a morte do Papa, e destacaram as suas qualidades pessoais e como líder supremo da Igreja Católica no mundo.

O Arcebispo de Évora, D. Maurílio de Gouveia, classificou-o como "um homem notável e extraordinário" e que dedicava um "carinho especial a Portugal", enquanto o Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, considerou que a sua vida e mensagem "marcaram, indelevelmente, a história da Igreja e do mundo".

O presidente da União das Misericórdias foi mais longe e apelou a todos os crentes que "sigam o exemplo" do Papa João Paulo II, pela vida que levou, "plena de afecto e solidariedade".

Na sua opinião, a vida do Sumo Pontífice foi também um exemplo do "empenhamento em favor da dignidade e dos direitos humanos".







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