As Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda comprometeram-se em Roma a “renunciar
à luta armada” e a preparar-se para a “batalha política”, afirmou o presidente do
grupo rebelde de etnia hutu. Numa conferência de imprensa, sublinhou que o compromisso
passará pelo desarmamento voluntário e pelo regresso pacífico das suas forças ao Ruanda
procedentes da República Democrática do Congo (RDCongo). As milícias hutus são acusadas
de terem participado em 1994 no genocídio do Ruanda, que provocou a morte a 800.000
tutsis e hutus moderados.