2005-04-01 17:46:37

O mundo em oração pelo Papa nesta hora de espera, sofrimento e esperança


A notícia do agravamento do estado de saúde do Papa fez com que centenas de fiéis acorressem à Praça de São Pedro, no Vaticano. Muitos se aproximam lentamente, numa procissão peculiar, optando depois por ficar ao pé do obelisco ou por ir para a longa fila que leva ao interior da Basílica vaticana.
Na Polónia, terra natal de João Paulo II, os católicos acorreram em massa às igrejas para rezar pelo Papa, e em vários outros pontos do mundo reza-se também. Apesar de ser precipitado fazer um balanço deste Pontificado, a verdade é que a dimensão universal de um dos verdadeiros gigantes do nosso tempo fica bem visível nesta onda de solidariedade.
A dimensão universal de João Paulo II vem ao de cima quando as suas dificuldades físicas se tornam mais evidentes. Um mundo de orações, incluindo as de outras religiões, pedem a sua rápida recuperação e prestam a sua homenagem a uma figura incontornável nos nossos dias.
No Santuário de Fátima, que o Papa visitou três vezes e pelo qual tinha um apreço especial, foi hoje rezada uma missa pela sua recuperação.
“O Santuário está a acompanhar este momento com recolhimento e oração, através das informações veiculadas pela comunicação social, as quais dão conta do agravar do estado de saúde do Santo Padre. É um momento de tristeza, pelo sofrimento do Sumo Pontífice, mas sempre de fé e de esperança, reforçados pela força do testemunho que nos dá a firmeza da fé do Santo Padre, o seu amor à vida, a Deus e à humanidade”, refere o comunicado oficial do Santuário.
Em Roma, hoje à tarde, vão ser celebradas duas missas especiais nas Basílicas de S. João Latrão e S. Marcos. O Cardeal Camillo Ruini, vigário do Papa para Roma, convidou já todos os italianos a rezar por João Paulo II, afirmando que ele está “nas mãos de Deus” após ter chegado esta manhã ao Vaticano.
O Arcebispo Jean-Pierre Ricard, presidente da Conferência Episcopal Francesa, pediu também aos católicos do país “e a todas pessoas de boa vontade” a recolherem-se em oração pelo Papa “nesta hora de espera, sofrimento e esperança”. “João Paulo II prepara-se para viver horas que o associam de maneira estreita à Paixão de Cristo”, refere o comunicado.







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