Do êxito das eleições presidenciais de junho depende o futuro da Guiné Bissau.
A Guiné-Bissau continua numa encruzilhada de instabilidade.
No dia 19 de Junho proximo será, em princípio, escolhido o novo presidente da República.
Kumba Ialá foi escolhido pelo seu partido, o PRS, e "Nino" Vieira volta à ribalta.
Na corrida estarão, entre outros, Malam Sanha, pelo PAIGC,Idrissa Djaló, do PUN e
Francisco Fadul, do PUSD.
Mais do que o número de candidatos, o que preocupa a comunidade internacional, nomeadamente
a União Europeia, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Comunidade
Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) é o clima de instabilidade política
e a especial apetência dos militares para quererem impor as suas regras.
Embora admita que são grandes os riscos de mais um conflito, a comunidade internacional
acredita que a realização das eleições é vital.
OFundo Monetário Internacional (FMI), que recentemente esteve no país a avaliar a
situação macroeconómica, salienta que do êxito das próximas eleições presidenciais
depende o futuro da Guiné-Bissau