A confederação internacional da Cáritas considera que o seu trabalho em favor das
populações mais desfavorecidas da Coreia do Norte também ajuda o país, politicamente
isolado, a entrar em contacto com o resto do mundo.
O secretário-geral da “Caritas Internationalis”, Duncan MacLaren, considera que a
acção do organismo católico “é importante pela dimensão das necessidades da população
norte-coreana, mas também pelo facto de o país estar tão isolado da comunidade internacional”.
Em declarações à agência norte-americana CNS, MacLaren assinalou que “se a Cáritas
conseguir ajudar a abrir espaços para o diálogo e para a construção da paz, isso significará
que o nosso trabalho foi cumprido”.
Após visitar a Coreia do Norte no início de Março Duncan Maclaren, confirmou que se
mantém a situação de emergência humanitária no país, agravada pela crise energética
.Esta confederação de 162 organizações católicas de assistência, desenvolvimento e
serviço social, presente em mais de 200 países e territórios, trabalha na Coreia do
Norte há dez anos.
A Cáritas distribui ajuda alimentar a milhares de crianças, especialmente órfãs, mulheres
grávidas e mães. Incentiva também as cooperativas agrícolas para que aumentem a sua
produção e apoia projectos do sector de saúde.