Mais
de 40 delegações de todo o mundo participam nas cerimónias de inauguração do novo
Museu do Holocausto em Jerusalém, dedicado à memória dos 6 milhões de judeus exterminados
durante a II Guerra Mundial.
O Secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, e mais de 40 dirigentes europeus,
bem como diferentes personalidades internacionais e representantes israelitas participam
nas cerimónias iniciadas nesta terça feira. Portugal está representado pelo ministro
dos Negócios Estrangeiros cessante, o embaixador António Monteiro, em nome do Presidente
da República.
João Paulo II enviou como seu representante às cerimónias o Cardeal Jean-Louis Tauran,
arquivista e bibliotecário da Santa Igreja Romana. O Cardeal Tauran foi entre 1991
e 2003 secretário da Santa Sé para as Relações com os Estados.
"Yad Vashem", oficialmente designado como "Memorial do Holocausto e dos Heróis", foi
criado em 1953 para assinalar a ligação entre as vítimas e o novo Estado de Israel,
que instaurou igualmente um dia anual da memória.
O novo museu foi construído num dos extremos do Monte Herzl de Jerusalém, que serve
de memorial nacional para chefes de Estado e militares israelitas mortos no campo
de batalha, a inauguração do novo espaço coincide com o 60º aniversário da Segunda
Guerra Mundial (1939-1945).
"Recordar o passado para definir o futuro" é o lema que as autoridades israelitas
deram à cerimónia, na qual se procura advertir o mundo para os perigos de um anti-semitismo
crescente.
No novo museu, que demorou mais de 10 anos a ser construído, serão expostas peças
autênticas da II Guerra Mundial e da vida dos judeus na Europa antes e durante o Holocausto.
Cinco vezes maior que o actual Museu Histórico, o Novo Museu de História do Holocausto
terá duas dimensões, uma de informação e outra experimental. Cinco vezes maior que
o actual Museu Histórico, o Novo Museu de História do Holocausto terá duas dimensões,
uma de informação e outra experimental.
All the contents on this site are copyrighted ©. |