2004-11-24 15:33:24

A partir desta quarta-feira, no Vaticano, a plenária do Pontifício Conselho para os Leigos


Cidade do Vaticano, 23 nov (RV)- Vai se iniciar amanhã, quarta-feira, em Roma, a XXI Assembléia Plenária do Pontifício Conselho para os Leigos, com o tema: “Redescobrir a verdadeira face da paróquia”.

Durante o encontro, que durará até o próximo domingo, dia 28, se falará da renovação da paróquia diante dos desafios da sociedade hodierna, da situação do laicato, da relação com os movimentos e das novas comunidades, da colaboração entre sacerdotes e leigos.

A propósito, a Rádio Vaticano entrevistou o Presidente do organismo vaticano, o Arcebispo Stanislaw Rylko:

Dom Rylko:- “Estamos convencidos de que a paróquia de hoje tem necessidade de ser redescoberta, sobretudo por tantos fiéis leigos. JPII vê na paróquia o mistério da Igreja, que se faz presente e atuante entre os homens. Certo, a paróquia deve renovar-se para responder melhor a seus empenhos, aos desafios do nosso tempo.”

P. Dom Rylko, como valorizar o papel dos leigos na paróquia?

Dom Rylko:- “A renovação da paróquia de hoje passa necessariamente por meio do renovado empenho dos leigos. Um dos maiores compromissos pastorais é despertar em nossos fiéis o grande sentido de co-responsabilidade pela paróquia. É preciso que cada um faça a sua parte, a fim de que a paróquia se torne uma comunidade viva e missionária. É preciso dar uma nova vitalidade aos organismos colegiais das nossas paróquias, como os Conselhos pastorais, e a tantas agregações laicais e movimentos eclesiais, para que se sintam ainda mais co-responsáveis pelo conjunto da comunidade paroquial. O modelo da paróquia, desenvolvido após o Concílio Vaticano II, é o de uma comunidade das comunidades.”

Dom Rylko, no que diz respeito à colaboração entre leigos e sacerdotes, como identificá-la e delineá-la?

Dom Rylko:- “Cada um deve fazer a sua parte, segundo a própria vocação, respeitando a vocação do outro, no espírito de comunhão eclesial. Engana-se quem pensa poder fazer sozinho, quer o sacerdote, quer o leigo, porque existe sempre o perigo de uma mentalidade talvez muito clerical de uma parte, e de outra, no que diz respeito aos leigos, talvez uma mentalidade por demais ‘democrática’.” (RL)








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