Cidade do Vaticano, 02 out (RV)- Num clima de grande emoção realizou-se esta manhã, no Vaticano, a cerimônia de entrega ao Papa do prêmio “Coragem política”, que lhe foi atribuído pela revista francesa “Politique International”, pela televisão católica “KTO” e pela Associação de Política Exterior, da Sorbonne.
Um prestigioso reconhecimento que premia todo ano, personalidades não francesas que deram prova de coragem em suas ações e pensamentos.
Entre os líderes políticos contemplados no passado com o galardão, figuram os presidentes da África do Sul, Frederik de Klerk, e do Egito, Anuar al-Sadat.
Cerca de trezentas pessoas participaram do encontro de hoje, na Sala Clementina, no Vaticano. Entre elas, o conselheiro diplomático do Presidente francês, Jacques Chirac, o Cardeal-arcebispo de Paris, Jean-Marie Lustiger, além de numerosos bispos e personalidades da sociedade civil e do mundo cultural francês.
No ato da entrega do reconhecimento, o Diretor da revista “Politique International”, Patrick Wajsman, homenageou o incansável empenho de JPII em favor da paz e contra todas as formas de injustiça ou de iniqüidade no mundo, empenho realizado através da ação diplomática e humanitária.
O Papa aproveitou a oportunidade para lançar “um novo apelo em favor da paz, para construir _ disse _ uma sociedade de fraternidade entre os povos”. “Meu pensamento _ acrescentou _ se dirige aos jornalistas, que com seu testemunho e suas publicações são artesãos da paz e da liberdade, e que pagam um pesado tributo nos conflitos.” Pensamento que se dirigiu também “aos reféns e às suas famílias, vítimas inocentes da violência e do ódio”.
“Nenhuma reivindicação _ ressaltou JPII _ pode levar a mercantilizar a vida humana”, porque “o caminho da violência é uma estrada sem saída”. (RL)
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