2004-09-30 16:50:49

A beleza não é um fim em si mesma: em Jesus, ela está unida à justiça, para libertar o mundo da maldição do pecado


Cidade do Vaticano, 29 set (RV)- “Num mundo marcado por realidades horrendas”, a beleza e a justiça de Jesus trazem a esperança de uma humanidade libertada dessa maldição”: esse foi, em síntese, o teor da reflexão feita por JPII, na Audiência Geral desta manhã, na Praça São Pedro. A primeira depois do retorno do Papa ao Vaticano, concluído o período que transcorreu em Castel Gandolfo.

Partindo da festa de hoje dos Santos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, o Papa convidou todos a sentirem junto de si a presença dos Anjos e a se deixarem conduzir por eles. Mais de 20 mil os fiéis e peregrinos estavam presentes na Audiência Geral de hoje.

Prosseguindo suas catequeses sobre a Liturgia das Vésperas, o Santo Padre centralizou sua reflexão no Salmo 44, um cântico para as núpcias do rei, que celebra a beleza e a justiça do soberano. A tradição cristã identifica nesse rei, o próprio Cristo, representado “em forma de homem perfeito e fascinante”.

JPII ressaltou o fato que “num mundo marcado por realidades horrendas, essa imagem é um convite a reencontrar” o caminho da beleza “na fé, na teologia e na vida social para ascender à beleza divina”.

“A beleza, porém _ acrescentou o Papa _ não é um fim a si mesma”, mas se encontra com a justiça. “De fato, o soberano _ diz o Salmo _ avança, pela verdade, pela humildade e pela justiça.”

“A beleza se deve conjugar com a bondade e a santidade da vida, de modo a fazer resplandecer no mundo a face luminosa do Deus bom, admirável e justo.”

Portanto, diante de uma humanidade manchada pelo pecado e pelo mal _ continua o Pontífice _ “a pessoa de Cristo representa um desafio, o de procurá-Lo continuamente nos caminhos da fé, e tornar-se igual a Ele”. (RL)








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