Apesar da perseguição a Igreja na China está crescendo

Berlim, 22 set (RV)- A associação “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS) assinalou, num recente relatório, que a Igreja Católica na China está crescendo, apesar da perseguição comunista e da crescente repressão.

A associação, com sede na Alemanha, precisou que “em muitas regiões da China não há carência de vocações, e os seminários maiores e menores, assim como os mosteiros e conventos, não estão vazios. E isso, apesar de todos esses jovens saberem o quão difícil é viver a fé católica na China”.

A “Ajuda à Igreja que Sofre” lembrou que “desde que os comunistas tomaram o poder na China, em 1949, a Igreja local sofre a perseguição. Da questão sobre se a ordenação dos bispos deveria ser feita apenas pela Igreja na China, sem que Roma interferisse, surgiu o desacordo entre os católicos chineses no final dos anos 50. Os que se negaram a obedecer às autoridades governamentais e permaneceram fiéis a Roma e ao Papa, passaram a ser considerados “católicos clandestinos” e perseguidos.

Os especialistas da “Ajuda à Igreja que Sofre” não hesitam em afirmar que “a Igreja da China está crescendo”. “Hoje, a linha divisora entre as paróquias “oficiais” e “clandestinas” tornou-se imprecisa. A China conta aproximadamente 12 milhões de católicos, o que representa cerca de 1% da população total do país (1 bilhão e 300 milhões de habitantes)” _ conclui a associação. (MZ)