2004-09-16 19:40:24

Deus é Senhor da história, mas a confia à liberdade humana: a catequese de JPII na Audiência Geral desta quarta-feira


Cidade do Vaticano, 15 set (RV)- A história é confiada à liberdade humana que gera o bem e o mal. Mas Deus é o Senhor da história e através de misteriosos desígnios, a conduz rumo à meta final: o seu Reino de paz e de felicidade.

Esse foi o conteúdo da catequese do Papa, na Audiência Geral desta manhã, na Praça São Pedro.

O Papa prosseguiu nesta quarta-feira a sua catequese sobre a liturgia das vésperas, detendo-se no conteúdo do cântico do Apocalipse, capítulo 19, 1-7 (As núpcias do Cordeiro): no céu a imensa multidão dos santos louva a Deus num canto coral de alegria e de festa.

“A Igreja na terra harmoniza seu canto de louvor com aquele dos justos, que contemplam a glória de Deus. Assim se estabelece um canal de comunicação entre a história e a eternidade” _ disse JPII.

“A história é certamente confiada à liberdade humana que gera o bem e o mal, mas tem sua última palavra nas escolhas da divina providência” _ observou o Santo Padre.

Desse modo, “mesmo entre tempestades, dilacerações e devastações feitas pelo mal, pelo homem e por Satanás”, a história é conduzia através dos misteriosos mas eficazes desígnios de Deus, à “meta definitiva”: aquela “do encontro nupcial entre o Cordeiro que é Cristo e a sua esposa purificada e transfigurada que é a humanidade redimida”.

“As núpcias do Cordeiro” _ explicou o Papa _ significam a intimidade entre a criatura e o Criador, uma profunda união “no amor, na alegria e na paz da salvação”: é o que se realiza no Reino de Deus, onde o mal não terá mais acesso.

No final da Audiência JPII recordou a festa litúrgica de Nossa Senhora das Dores _ hoje celebrada _ que, com fé, permaneceu junto à Cruz de Jesus. E saudou os diversos grupos de fiéis e peregrinos presentes, falando-lhes em suas respectivas línguas. Eis o que disse aos fiéis de língua portuguesa:“Amados irmãos e irmãs, minha calorosa saudação aos peregrinos de língua portuguesa, hoje bem representados pelos oficiais, cadetes e tripulação do navio-escola “Brasil”, assim como pela “Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima” de Lisboa. A todos exprimo meu cordial afeto, com os votos de que saibam servir à Pátria com amor e fidelidade. A todos abençôo de coração.”(RL)RealAudioMP3RealAudioMP3








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