Cristãos devem anunciar ao mundo a mensagem libertadora de Cristo, diz JPII a bispos da Nova Zelândia

Castel Gandolfo, 13 set (RV)- Hoje, mais do que nunca, é urgente que os cristãos sintam o ardor do desejo de falar de Cristo e de mostrá-Lo a uma humanidade que, cada vez mais, parece perder o sentido da existência. É essa a mensagem de JPII aos bispos da Nova Zelândia, recebidos pelo Santo Padre em Castel Gandolfo, esta manhã, no âmbito de sua qüinqüenal visita “ad Limina”.

Em sua mensagem, o Papa exorta os cristãos a saírem do intimismo e de uma vida de fé vivida somente dentro das próprias comunidades. O mundo _ disse o Papa _ tem “uma urgente necessidade da mensagem libertadora de Cristo”. O anúncio do Evangelho é “um dever que nenhum fiel pode ignorar”.

A sociedade, permeada por um “individualismo exagerado”, está experimentando “as trágicas conseqüências do eclipse do sentido de Deus”: o distanciamento da Igreja, a erradicação da vida familiar, o aborto, a prostituição, e uma visão da vida que “procura o prazer e o sucesso mais do que o bem e a sabedoria”.

“A cisão entre Evangelho e cultura” é radical e se manifesta como “crise de sentido”. Os cristãos são chamados a difundir “com paixão o esplendor da verdade de Cristo que dispersa as trevas”. Jesus nos convida a não ter medo.

“É somente contemplando a insondável beleza do destino final da humanidade, a vida eterna no paraíso, que as alegrias e as dores diárias podem ser adequadamente explicadas, tornando os homens capazes de acolher os desafios da vida com a confiança que nasce da fé e da esperança.”

“O discípulo de Cristo _ afirma o Papa _ não tem tempo para ficar ocioso nas praças.” Aliás, deve “sentir o ardor do desejo de falar de Cristo e de mostrá-Lo ao mundo”: nas casas, nas escolas, nos ambientes de trabalho, onde quer que seja. Por isso, o cristão deve, em primeiro lugar, viver a sua fé de modo coerente. (RL)