Daejeon (Coréia do Sul, 20 ago (RV)- Durante a 8ª Assembléia Plenária da Federação das Conferências de Bispos Asiáticos (FABC) realizada em Daejeon, Coréia do Sul, o Secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, Dom Robert Sarah, ressaltou que a “inculturação do Evangelho” não deve ser entendida como um simples “folclore religioso” mas como a ação de “levar Deus à conduta moral e cultural”.
Em sua conferência titulada “A família asiática: para uma cultura da vida”, o prelado enfatizou a necessidade de uma adequada compreensão da noção de inculturação, que não seja “um mero folclore religioso, nem a simples incorporação da linguagem asiática local, de instrumentos musicais e danças à liturgia”.
“A inculturação do Evangelho _ afirmou Dom Sarah _ significa “que Deus deve entrar na vida de cada um” e fazer parte ativa do processo que “mude a conduta moral e cultural” pois “sempre houve uma diferença entre sua cultura e o Evangelho”.
Do mesmo modo, o prelado recordou o exemplo de Madre Teresa do Calcutá, cuja missão esteve motivada pelo amor de Deus aos homens antes que um sofisticado método de inculturação. “Ela viu nos abandonados, aqueles a quem Jesus ama, serve e ajuda. Seu exemplo deve facilitar a evangelização da Igreja com o amor na Ásia” _ afirmou. “O amor é a única mensagem que devemos pregar porque Deus é amor e só o amor dá sentido às nossas vidas” _ acrescentou o prelado.
Entre outros conferencistas, destacamos o Cardeal-arcebispo de Cidade de Ho Chi Minh, Jean-Baptiste Pham Minh Man, que falou sobre os desafios da globalização.
Para ele, “a globalização originou novos estilos de vida que promovem o materialismo, o pragmatismo e o hedonismo”. (MZ)
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