2004-07-30 16:36:22

Encontro na Malásia do Conselho Mundial de Igrejas


Kuala Lumpur, 29 jul (RV)- Teólogos, eruditos e pastores de religiões de todo o mundo estão reunidos a partir de ontem, em Kuala Lumpur, no primeiro encontro do Conselho Mundial de Igrejas (WCC, na sigal em inglês), num país onde o Islã é a religião dominante.

O encontro da comissão sobre Ordem e Fé do Conselho Mundial de Igrejas (WCC), o primeiro deste século depois que a Tanzânia sediou a última conferência, em 1996, será realizado até 6 de agosto em um hotel de Kuala Lumpur.

A conferência foi aberta pelo Secretário-geral do Conselho Mundial, Samuel Kobia, da Igreja metodista do Quênia, que aproveitou para retomar o conceito cristão de hospitalidade como ferramenta para fazer frente aos desafios do século XXI.


Kobia disse que o conceito de hospitalidade está baseado na boas-vindas que o cristão oferece ao pobre, ao desterrado e ao pecador, e que o mesmo representa atualmente um desafio para todas as Igrejas do mundo.

Estavam presentes na sessão inaugural do encontro o Secretário-geral da Conferência Cristã da Ásia, Ahn Jae-Woong, guias espirituais e 120 comissários de 15 Igrejas cristãs, inclusive representantes da Igreja Anglicana e da Igreja Católica Romana.


A Igreja Católica Romana não é membro do Conselho Mundial de Igrejas, mas colabora com este conselho.

A atual edição do encontro tratará de assuntos como o batismo, a "eclesiologia", a antropologia teológica, a natureza, a missão da Igreja e as relações entre as identidades nacional e étnica.


Outros temas na agenda são a busca da unidade, os desafios do diálogo ecumênico, as reflexões teológicas sobre a paz e a justiça e a superação da violência.

O Conselho Mundial de Igrejas, formalmente inaugurado em 1948 em Amsterdã, agrupa atualmente 342 igrejas de mais de 120 países de todos os continentes.

Para a Malásia, o encontro é uma oportunidade de mostrar-se como um lugar onde pessoas de diferentes culturas e credos convivem em paz e harmonia, apesar de o último relatório sobre a liberdade religiosa internacional ter considerado este país asiático um dos nove com leis e políticas que favorecem uma religião em detrimento de outras.(MZ)








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