Mensagem de JPII a Padres Rogacionistas reunidos em Capítulo Geral

Cidade do Vaticano, 10 jul (RV)- JPII enviou uma mensagem a Pe. Giorgio Nalin, que está presidindo, em Roma, o X Capítulo Geral dos Padres Rogacionistas.

No texto, o Papa recorda, antes de tudo, a recente canonização do fundador da Congregação Rogacionista, no último dia 16 de maio. Santo Aníbal Maria de França sempre seguiu a orientação divina: “Rogate” _ “Peçam ao Senhor para que envie operários para a sua messe”. Esse é o programa da missão dos Padres Rogacionistas: uma missão mais do que nunca atual, no início deste terceiro milênio.

Por isso, JPII exorta os filhos de Santo Aníbal a redescobrirem e relançarem esse carisma, mediante uma análise zelosa das necessidades da Igreja e do mundo, à luz do perene ensinamento de Jesus sobre a importância fundamental da oração.

A “aldeia global” em que vivemos _ ressalta o Papa em sua mensagem _ revela uma necessidade urgente de operários da reconciliação, testemunhas da verdade que salva, e construtores da paz _ única e duradoura _ fundada na justiça e no perdão.

Os operários de Jesus não devem poupar esforços para transmitir ao mundo a Boa Nova da vida, mas devem levar os corações à conversão, oferecendo-lhes o dom da Graça. Somente assim, conclui o Papa, poderão construir pontes de solidariedade e condições de justiça, nas quais possa se exprimir plenamente a dignidade de todos os seres humanos.

O Santo Padre termina sua mensagem aos Padres Capitulares Rogacionistas exortando-os a trabalhar, sem cessar, pelo bem temporal e espiritual do próximo, a exemplo do santo fundador, Aníbal de França: um trabalho que deve se expressar mediante a educação e a santificação das crianças e jovens, mas também através da evangelização, da promoção humana e da ajuda aos mais pobres.

A missão de evangelizar, o primeiro anúncio, conjugado com o generoso serviço aos mais fracos, especialmente à juventude abandonada e a obra educadora, adverte por fim o Papa, devem ser a preocupação principal dos Padres Rogacionistas, pois o ardor missionário é intrínseco à identidade dos “operários da messe do Senhor”. (MT)