2004-07-08 17:52:59

Bispos e empresários dispostos a ajudar a Presidenta Macapagal Arroyo na luta contra a corrupção


Manila, 07 jul (RV)- A Presidenta de Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, pediu aos membros de seu governo, que trabalhem em estreita colaboração com a Conferência Episcopal e os empresários do país, reunidos no grupo intitulado “Bishops-Bussinessmen’s Conference” (BBC), a fim de que sejam elaborados programas de combate à corrupção, mediante propostas desse grupo.

A formação específica de fiscais e investigadores é a meta principal dos programas da BBC (“Bishops-Bussinessmen’s Conference”), para combater a corrupção nas Filipinas.

Em seu pronunciamento na última segunda-feira, na 28ª Assembléia Geral da BBC em Pasay City, a recém-reeleita Presidenta Gloria Macapagal Arroyo deu as boas-vindas aos esforços dos bispos católicos e da comunidade empresarial, para ajudar na luta contra a corrupção nos setores burocráticos do país.

Os meios de comunicação social das Filipinas divulgaram amplamente esse fato, como o “The Manila Bulletin”, apontando que tanto a classe empresarial como a Igreja nas Filipinas consideram que a corrupção é a principal causa da pobreza no país: mais da metade de seus 84 milhões de habitantes vive com 2 dólares diários.

A Presidenta filipina declarou que incumbiu dois de seus mais estreitos colaboradores _ o Secretário Executivo, Alberto Rômulo, e o Chefe do Pessoal Presidencial, Rigoberto Tiglao, de trabalhar lado a lado com a Igreja e as empresas, para derrotar o fenômeno da corrupção.

Segundo a Presidenta, Rômulo é a “integridade personificada” e Tiglao tem-se esforçado muito, com medidas concretas para melhorar a transparência no governo.

“Trabalharei com diligência nos próximos seis anos, para combater a corrupção”, prometeu Macapagal Arroyo, e convidou a BBC a restabelecer os observatórios criados tempos atrás, para controlar a efetiva aplicação dos projetos comerciais e empresariais, e identificar a existência de eventuais fraudes.

Em seu discurso de quarta-feira passada, data em que iniciou seu mandato presidencial, Macapagal Arroyo prometeu que perseguiria a corrupção no setor público, o tráfico de influências e a fraude fiscal. (MZ)








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