2004-06-23 19:17:36

Tribunal húngaro reconhece inocência de sacerdote morto há 31 anos


Budapeste, 23 jun (RV)- O Tribunal Supremo húngaro reconheceu a inocência do sacerdote Miklos Nagy, preso pelo governo comunista em 1949, acusado falsamente de malversação de fundos.

O advogado, Gyorgy Schirilla, de 95 anos, esperou 55 anos pela resposta à apelação apresentada no julgamento comunista contra o sacerdote. O advogado, no entanto, lamentou que seu cliente não esteja vivo para escutar a notícia. O Padre Nagy morreu há 31 anos.

O sacerdote foi torturado e preso durante três anos e foi acusado de não depositar 24 mil dólares e 20 mil francos suíços em uma conta bancária, quando as contas em moeda estrangeira foram congeladas. O dinheiro pertencia à Igreja. O julgamento foi parte de uma campanha dos governantes da Hungria comunista contra a Igreja Católica e o Cardeal Jozsef Mindszenty.

O advogado lembrou uma visita a seu cliente, quando o Padre Nagy revelou que “sua maior pena não foi ter os nove dedos quebrados, mas foi ser transferido para o lugar mais afastado do país depois de libertado”. (WM)








All the contents on this site are copyrighted ©.