2004-06-12 18:59:14

Arquidiocese de Goiânia volta a ser atingida pela violência: assassinado Pe. Moacir Bernardino da Silva


Goiânia, 11 jun (RV)- Dois anos depois do assassinato de Pe. Adriano Moreira Curado, por envenenamento, Pe. Moacir, acusado de envolvimento no crime, é executado com dois tiros à queima-roupa.

O clima de mistério e estarrecimento na Arquidiocese de Goiânia desde a morte de Pe. Adriano, em abril de 2002, cresceu na noite de quarta-feira, com o assassinato de Pe. Moacir Bernardino da Silva, que era um dos suspeitos do envenenamento de Pe. Adriano, ocorrido na Paróquia Bom Jesus, na capital goiana.

Pe. Moacir foi executado com dois tiros a queima-roupa, na cabeça. O corpo foi jogado numa avenida de grande movimento, na Vila Mauá, região sudoeste de Goiânia.

A noticia da morte violenta de Pe. Moacir, que era responsável pela paróquia local e vivia na comunidade há mais de 50 anos, caiu como uma bomba.

O Arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, passou toda a madrugada de quinta-feira acompanhando a realização dos exames periciais no Instituto Medico Legal. Após a missa de Corpus Christi, o prelado concedeu uma entrevista e falou sobre o assassinato de Pe. Moacir Bernardino, de 60 anos.

Dom Washington disse que ainda era prematuro fazer qualquer consideração sobre o caso, mas destacou que o assassinato não mudou sua opinião a respeito da defesa de Pe. Moacir em relação ao assassinato de Pe. Adriano.

Segundo uma testemunha, Pe. Moacir foi morto com dois tiros, pouco antes das 23h de quarta-feira. Conforme seu depoimento o padre dirigia seu veículo a baixa velocidade, com dois passageiros. Um dos passageiros que viajava no banco da frente, foi quem disparou os dois tiros no sacerdote. O autor dos disparou jogou Pe. Moacir para fora do veículo assumiu a direção e fugiu do local, em alta velocidade.

Dois tiros à queima-roupa sepultaram para sempre as informações que Pe. Moacir Bernardino da Silva, pároco de São Sebastião, em Guapó, poderia ter sobre a trama que resultou na morte de Pe.Adriano Moreira Curado, de 27 anos, ocorrida em abril de 2002.

Apesar de investigar a hipótese de queima de arquivo, a Polícia Civil também admite as possibilidades de latrocínio, de vingança e de crime passional. (MZ)








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