2004-06-08 17:01:19

Simpósio missionário de Lisboa conclui: O diálogo com a história torna possível a descoberta dos “caminhos da evangelização”


Lisboa, 07 jun (RV)- O tempo atual é caracterizado pela “globalização e por um movimento migratório que provoca uma grande diversidade interativa de culturas, religiões e situações sociais”. Assim, a missão do nosso tempo “deverá levar em conta essa pluralidade” _ concluíram os participantes do simpósio sobre a ação missionária, realizado dias 3 e 4 de junho, em Lisboa.

“Diálogo, testemunho e profecia. Para uma missão ad gentes no terceiro milênio” foi o tema centra dos trabalhos, cuja realização contou com a presença de cerca de duzentos de participantes.

Dos debates, pode-se concluir que a história é “a agenda da missão”. Só num diálogo com a história é que se descobrem os “caminhos da evangelização”. Assim, cada época e cada situação histórica “configuram o modelo de missão que melhor corresponde aos apelos do seu tempo”.

A polivalência do conceito de missão é umas “das causas do afrouxamento do compromisso missionário” _ sublinham as conclusões, no capítulo das linhas de força. Por isso, é importante “esclarecer, precisar e clarificar o conceito específico de missão ad gentes no contexto mais alargado da evangelização e da nova evangelização”.

A ação missionária na China é um “exemplo paradigmático da necessidade de a missão se integrar na realidade local e de dialogar com a cultura de acolhimento”.


A inculturação é um “desafio para a evangelização” porque “a Igreja deve inserir-se em todos os agrupamentos humanos, impelida pelo mesmo movimento que levou o próprio Cristo na encarnação a sujeitar-se às condições sociais e culturais dos homens com quem conviveu”. (MZ)








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