2004-06-01 20:26:53

Jornalistas sofrem perseguições em países latino-americanos


Cidade do México, 1º jun (RV)- A Federação Latino-americana de Jornalistas (FELAP) denuncia e alerta sobre a perigosa situação vivida pelos jornalistas na América Latina.

Durante a reunião de seu Comitê Executivo, realizada na nos dias 21 e 22 de maio, na cidade mexicana de Vera Cruz, a FELAP pronunciou-se sobre as intimidações, hostilidades e perseguições sofridas pelos profissionais da imprensa, nos diversos países da região, e apoiou as lutas em defesa dos direitos desses profissionais.

A entidade condena explicitamente a política de intimidação e hostilidade atuada pelo Partido Novo Progressista (PNP), de Porto Rico, contra os jornalistas.

A organização também exige que a Justiça da República Dominicana não coloque em liberdade os autores do assassinato do jornalista Orlando Martínez, assassinado em 1975, condenados a 30 anos de reclusão e que, em julho de 2002, tiveram suas penas reduzidas à metade.

A FELAP contesta ainda a decisão da Subsecretaria de Comunicações do Chile, diante do anúncio de interpor queixas contra as rádios comunitárias e populares que exercem o direito à informação, e enfatiza que “esses pequenos meios alternativos sofrem, permanente, perseguição dos empresários dos consórcios radiofônicos, que exercem uma legislação restritiva em relação à liberdade de expressão”.

Ao término do encontro, a organização latino-americana, que reúne cerca de 70 mil jornalistas do continente, tornou público um documento, no qual destaca que continuará fortalecendo “as estruturas de comunicação própria, estendendo a rede de correspondentes em distintos países da Comissão de Investigação de Atentados a Jornalistas (CIAP-FELAP).

Ao mesmo tempo, propõe iniciativas em matéria de capacitação e formação profissional, e espaços de debate e trabalho para o desenvolvimento e apoio da comunicação alternativa. O texto final também sublinha que “no ano em curso e no começo de 2005, a FELAP patrocinará e organizará encontros de comunicação alternativa, salubridade e segurança social, e de reflexão e ação sobre a chamada “sociedade da informação”. (MZ)








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