O alerta é lançado pelo Presidente da Associação Portuguesa das Escolas Católicas em entrevista à Rádio Vaticano.
Uma preocupação do padre Querubim Silva sublinhada na sequência das primeiras Jornadas da Escola Católica que se realizam no Colégio de São João de Brito, em Lisboa, a 25 de novembro, subordinadas ao tema ‘Um presente com futuro’.
Em causa estão os cortes no financiamento nos contratos que o Estado celebra com as escolas privadas, entre as quais estão as escolas católicas.
Contratos que possibilitam o apoio à frequência destas escolas por alunos oriundos de famílias carenciadas (contrato simples) ou permitem a frequência dos colégios em condições de gratuitidade, como oferta educativa pública equiparada à das escolas estatais (contrato de associação), onde a rede pública é insuficiente.
É preciso perceber que a escola católica está, no contexto sociopolítico português do momento, a ser encurralada como uma escola de elite”, alerta o padre Querubim Silva, que pede aos pais e educadores para tomarem “consciência do direito que têm de escolher o projeto educativo para os seus filhos”.
Uma ideia reforçada também em entrevista à Radio Vaticano por D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa e vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.
Ainda a reter nestas jornadas, está a mensagem que o Papa Francisco enviou aos participantes em que se associa "à causa e à preocupação" de quantos querem "encontrar modos e vias para não acabar ignorada nos bastidores da sociedade e da cultura da Escola Católica".
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