Bispo de Coroatá: Concílio deu luzes para que Igreja fosse ecumênica


de Raimundo de Lima

Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” de hoje dá continuidade à edição precedente na qual nosso convidado destes dias, o bispo da Diocese de Coroatá, Dom Sebastião Bandeira Coêlho, falou-nos sobre como em sua ação evangelizadora a Igreja no Brasil acolheu e assumiu as intuições e desafios propostos pelo Vaticano II ao longo destas mais de cinco décadas de caminhada pós-conciliar.

Também na presente edição o bispo desta Igreja particular do nordeste do Maranhão reitera o conceito de que o Concílio foi muito assumido nos documentos da Igreja no Brasil, mas na realidade ainda resta muito a ser vivido.

Tendo precedentemente citado alguns exemplos, como o papel do leigo na Igreja, que deve ser ouvido e valorizado, mas em muitos lugares é o padre quem decide sozinho; a liturgia participativa e a questão da Igreja ministerial que ainda deve ser muito assumida no dia a dia, Dom Sebastião nos traz hoje outro desafio conciliar: o ecumenismo.

Diz-nos que o Concílio deu muitas luzes e orientações para que a Igreja fosse ecumênica, mas principalmente no nordeste esse diálogo entre as diferentes confissões cristãs não existe.

Ressaltando que as Igrejas pentecostais e neopentecostais – que constituem a maioria – buscam adeptos vendo-os como clientes, afirma que ainda se está muito longe do sonho do Concílio de viver a unidade numa circunstância dessa onde existe o proselitismo, o fanatismo, a falta de abertura ao diálogo, ao respeito ao outro.

O bispo da Diocese de Coroatá destaca também as Comunidades eclesiais de base (Cebs), experiência bonita vivida no período pós-conciliar no qual as pessoas descobriram a sua missão de ser membro do Povo de Deus e começaram a participar, a ser Igreja, mas em muitas dioceses as Cebs enfraqueceram e perderam vigor. Vamos ouvir (ouça clicando acima).








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