2017-11-09 10:35:00

Portugal/Sintra: CNAF e autarquia assinam “Compromisso” pela Família


É o sentido da “Declaração dos Direitos das Pessoas Idosas”, rubricada no passado dia 7 em Sintra pelo município local e pela Confederação Nacional das Associações de Família.

Uma prioridade assumida no final da  Conferência Nacional “A Família e as Pessoas Idosas”, promovida pela CNAF, no âmbito dos 40 anos da sua fundação que se assinalam este ano.

Uma conferência com três painéis, e uma grande diversidade de especialistas do poder central, local e do sector social e solidário, que analisaram temáticas como “O Envelhecimento e o seu impacto na sociedade”, “ A Pessoa Idosa e a Família”; “A promoção de uma politica Integrada de Família” e ainda “Os novos direitos da Pessoa Idosa”.

Na abertura dos trabalhos foi divulgada aos participantes desta conferência uma mensagem do Presidente da Academia Pontifícia para a Vida, na qual D.Vincenzo Paglia cita o papa Francisco para sublinhar o Amor como “alicerce das famílias”, e agradece “ ao Senhor pelo Dom da CNAF em Portugal”.

Uma mensagem lida por Teresa Costa Macedo, presidente da CNAF que destacou na sua intervenção o papel dos municípios, considerando-os como “os verdadeiros heróis na construção da democracia em Portugal”, e pediu ao poder politico “uma reflexão urgente sobre a situação tão critica que se vive em Portugal” no contexto da família.

Por sua vez, o vereador municipal, Eduardo Quinta Nova, apontou as prioridades da autarquia sintrense em relação à família, que passam pela “ autonomia das pessoas idosas, a aposta nas redes comunitárias, redes de proximidade e atenção às famílias”.

Aspetos que o autarca reafirmou em entrevista exclusiva  a Rádio Vaticano, oportunidade para destacar ainda o pontificado do Papa Francisco e as suas preocupações sobre a família, a  sua “intervenção pragmática”, diagnosticando os problemas, procurado apontar caminhos”, diz  Eduardo Quinta Nova.

Em foco nesta conferência esteve também o Professor Adriano Moreira que apontou o dedo à Velha Europa  que “recusou a referência às suas raízes cristãs no Tratado de Lisboa”, e substituiu “o credo dos valores” pelo “credo do mercado”, transformando “a ganância numa virtude”.

A reportagem com o nosso correspondente em Portugal Domingos Pinto.








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