Papa: prosseguir no ecumenismo é obrigatório diante do martírio dos cristãos


Cidade do Vaticano (RV) – A série de audiências do Papa Francisco esta quinta-feira (26/10) começou com uma delegação escocesa, guiada pelo Moderador da Igreja da Escócia, Derek Browning.

Este encontro – afirmou o Pontífice – se realiza em proximidade do quinto centenário da Reforma. “Agradeçamos ao Senhor pelo grande dom de conseguirmos viver este ano como verdadeiros irmãos, não mais como rivais, depois de demasiados séculos de desconfiança e conflito.”

Isso foi possível, acrescentou Francisco, graças ao caminho ecumênico empreendido, cujo um dos frutos foi a “purificação da memória”.

“No espírito do Evangelho, prossigamos agora no caminho da caridade humilde, que leva à superação das divisões e à cura das feridas.”

O Papa falou de modo especial do “ecumenismo de sangue”, citando os muitos cristãos que hoje sofrem graves provações e são perseguidos pelo nome de Jesus, chegando ao martírio. “O testemunho deles nos impõe ir avante com amor e coragem até ao fim. O nosso empenho em rezar uns pelos outros e a superar as feridas do passado são respostas devidas também a eles, dentro deste grande ‘nós’ da fé.”

O Papa concluiu fazendo votos de que o caminho rumo à unidade visível continue todos os dias e traga ricos frutos no futuro, como aconteceu no recente passado. Para isso, Francisco assegurou a plena colaboração da Igreja Católica, através do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, “que deseja continuar a avançar juntos”. 








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