É a 1ª consequência politica da tragédia que atingiu o país no passado domingo com os incêndios que provocaram j41 mortos e mais de 70 feridos.
Números dramáticos deste balanço provisório que levaram esta manhã o 1º Ministro a aceitar o pedido de demissão apresentado por Constança Urbano de Sousa.
A Ministra diz a António Costa que "tem de aceitar" o seu pedido, "até para preservar a minha dignidade pessoal", escreve a responsável pela Proteção Civil.
A ex-titular do MAI sublinha ter pedido “insistentemente” para ser libertada das suas funções após a tragédia de Pedrógão, mas que deu “tempo” ao primeiro-ministro para encontrar substituto/a, razão pela qual não apresentou formalmente a demissão.
Uma demissão que surge depois da declaração do Presidente da República ao país a partir de Oliveira do Hospital.
Numa mensagem na noite de terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa admite que os mais de 100 mortos causados pela vaga de incêndios de junho (Pedrógão Grande) e do último fim-de-semana são "um peso enorme” na consciência e no seu mandato presidencial.
O Presidente salienta ainda que a moção de censura apresentada pelo CDS implica uma clarificação por parte do Parlamento e pede um “novo ciclo”, avisando que é preciso identificar o quê e quem melhor serve esse ciclo.
Preocupado com esta tragédia dos incêndios está também o Cardeal-Patriarca de Lisboa que inaugurou ontem o ciclo de Grandes Conferências ‘Futuros Globais’.
Uma reflexão na sede da Universidade Católica, em Lisboa, sobre a encíclica ‘Laudato si’, do Papa Francisco, oportunidade para pedir uma “atenção global” às pessoas.
Em declarações à Agência ECCLESIA e Rádio Renascença D. Manuel Clemente considera que teria sido possível evitar um novo drama, quatro meses depois dos incêndios em Pedrógão Grande.
De Lisboa, o nosso correspondente Domingos Pinto.
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