2017-10-18 13:39:00

Incêndios/Portugal: Ministra da Administração Interna demite-se


É a 1ª consequência politica da tragédia que atingiu o país no passado domingo com os incêndios que provocaram j41 mortos e mais de 70 feridos.

Números dramáticos deste balanço provisório que levaram esta manhã o 1º Ministro a aceitar o pedido de demissão apresentado por Constança Urbano de Sousa.

A Ministra diz a António Costa que "tem de aceitar" o seu pedido, "até para preservar a minha dignidade pessoal", escreve a responsável pela Proteção Civil.

A ex-titular do MAI sublinha ter pedido “insistentemente” para ser libertada das suas funções após a tragédia de Pedrógão, mas que deu “tempo” ao primeiro-ministro para encontrar substituto/a, razão pela qual não apresentou formalmente a demissão.

Uma demissão que surge depois da declaração do Presidente da República ao país a partir de Oliveira do Hospital.

Numa mensagem na noite de terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa admite que os mais de 100 mortos causados pela vaga de incêndios de junho (Pedrógão Grande) e do último fim-de-semana são "um peso enorme” na consciência e no seu mandato presidencial.

O Presidente salienta ainda que a moção de censura apresentada pelo CDS implica uma clarificação por parte do Parlamento e pede um “novo ciclo”, avisando que é preciso identificar o quê e quem melhor serve esse ciclo.

Preocupado com esta tragédia dos incêndios está também o Cardeal-Patriarca de Lisboa que inaugurou ontem o ciclo de Grandes Conferências ‘Futuros Globais’.

Uma reflexão na sede da Universidade Católica, em Lisboa, sobre a encíclica ‘Laudato si’, do Papa Francisco, oportunidade para pedir uma “atenção global” às pessoas.

Em declarações à Agência ECCLESIA e Rádio Renascença D. Manuel Clemente considera que teria sido possível evitar um novo drama, quatro meses depois dos incêndios em Pedrógão Grande.

De Lisboa, o nosso correspondente Domingos Pinto.








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