Cardeal Angelo Amato preside à Beatificação do capuchinho Arsênio de Trigolo


Milão (RV) – O Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, presidiu, em nome do Papa, na manhã deste sábado (07/10), na Catedral de Milão, à Beatificação de Arsênio de Trigolo, sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, Fundador da Congregação das Irmãs de Maria Santíssima Consoladora.

José  Antônio Migliavacca, nome que recebeu no batismo, nasceu em Trigolo, diocese de Cremona, em 13 de junho de 1849.

Seus pais viviam com o pouco ganho de um pequeno restaurante caseiro que tinham. Eram cristãos fervorosos e transmitiram aos filhos o dom da fé e da coerência de vida.

Arsênio era um jovem alegre e gostava de rezar no Santuário de Nossa Senhora das Graças. Ele ajudava no serviço litúrgico, reunia os jovens para a reflexão da palavra de Deus ou sobre a vida de algum santo.

Aos treze anos, entrou para o seminário diocesano de Cremona. Ao término do curso de teologia foi ordenado sacerdote, em 21 de março de 1874.

Com verdadeiro espírito sacerdotal, prestou seu serviço pastoral, sobre o qual o Bispo local, que o ordenou sacerdote, Dom Bonomelli, escreveu: “Padre Arsênio era um jovem ótimo e queria nomeá-lo pároco, mas ele pediu para entrar para a Companhia de Jesus”, onde foi acolhido em 14 de dezembro de 1875.

Em 25 de abril de 1892, em Turim, assumiu a direção espiritual do novo Instituto de Maria Consoladora, formado por um grupo de religiosas. Aos quarenta e dois anos, toma a sua direção e escreve sua Regra e Constituições.

Mas, mais uma vez, a vontade de Deus manifestou-se através de uma ruptura dolorosa. De sacerdote diocesano tornou-se Jesuíta e, agora, Capuchinho, recebendo o nome de Arsênio de Trigolo.

Com a idade de cinquenta e três anos, em 21 de junho de 1902, Padre Arsênio inicia um novo estilo de vida: entra a fazer parte dos Frades Menores Capuchinhos.

Já idoso, Frei Arsênio fez os votos temporários e foi enviado a Bergamo como diretor espiritual dos jovens estudantes capuchinhos. Ali, transcorreu seus últimos sete anos de vida e de ministério pastoral assistindo a Terceira Ordem.

Em 1909, foi acometido por aneurisma cardíaco, vindo a falecer no dia 10 de dezembro. (MT)








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