Índios isolados 'saterés' na Prelazia de Itaituba, Pará


Cidade do Vaticano (RV) – Há 24 anos não ocorria um massacre desta dimensão: um grupo de índios isolados na Terra Indígena Vale do Javari, extremo oeste do Amazonas, conhecidos como “flecheiros”, foram mortos em agosto no rio Jandiatuba, afluente do rio Solimões, no município de São Paulo de Olivença, na fronteira com Peru e Colômbia.

As investigações em estão em curso, ainda não foi divulgado o número exato de vítimas desta recente violência contra povos e culturas que vivem em suas terras ancestrais.

No Brasil, há cerca de 100 etnias de índios que vivem voluntariamente isolados, sem qualquer contato com a civilização.

Na língua tupi, as palavras ‘itá’ (pedra) e ‘y’ (água), unidas a ‘tyba’ (ajuntamento) foram Itaituba, hoje um município do estado do Pará, às margens do Rio Tapajós, com cerca de 130 mil habitantes. Na área da Prelazia, vivem 4 povos indígenas: os mundurucus, que têm suas terras demarcadas, estão protegidos de invasores e conseguem manter seu estilo de vida; os caiapós, habitantes em uma pequena área da Prelazia no confim com Altamira; os caiabis e apiacás, e ainda, um grupo de indígenas isolados, dos quais não se têm provas, que são os saterés. Dom Wilmar Santin é o bispo carmelita de Itaituba. É ele que nos descreve esta realidade. Ouça aqui:

Assista ao vídeo de Grrenpeace-Brasil sobre os indios mundurucus:

 

(cm)

 

 








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