Bispos de rito sírio-malabarense reunidos em seu 25° Sínodo


Kerala (RV) - Teve início na última segunda-feira, 21, em Kerala, Índia, o 25° Sínodo dos Bispos indianos de rito sírio-malabarense reunindo 49 bispos, que até o dia 1° de setembro tratarão de diversas questões relativas à vida da Igreja Sírio-malabarense no atual contexto do país.

Os trabalhos foram abertos pelo Cardeal George Alencherry, Arcebispo Mor de Ernakulam-Angamaly, que exortou os confrades a prepararem-se com a oração para enfrentar os desafios sociais, culturais e espirituais do mundo moderno.

Aliada a uma vida espiritual consciente - observou - a Igreja tem a responsabilidade de um compromisso social e de uma participação ativa em todas as questões de interesse público.

No início dos trabalhos o Sínodo homenageou Mar Kuriakose Kunnassery, primeiro Arcebispo sírio-malabarense de Kottayam, falecido em junho passado aos 88 anos. "Uma grande perda para a Igreja Sírio-malabarense", disse o Cardeal Alencherry.

Durante as sessões de trabalhos destes dias, os bispos sírio-malabarenses encontrarão os superiores de diversas congregações religiosas para discutir diversos aspectos da vida consagrada.

Os sírio-malabarenses representam hoje cerca de um quinto da população católica na Índia.

Segundo a tradição, esta Igreja de rito oriental remonta à pregação de São Tomás Apóstolo no 1° século d.C.

A Arquidiocese de Ernakulam, a qual preside, foi elevada ao grau de Maior, com o título de Angamaly em 1992, por São João Paulo II, que a tornou "sui iuris".

Sucessivamente, obteve o direito de eleger o próprio Arcebispo em 2004, quando a Santa Sé concedeu ao Sínodo dos Bispos sírio-malabarenses a plena autonomia jurídica na eleição dos próprios bispos e na ereção e supressão de eparquias dentro do próprio território.

Dos três ritos em que está subdividida a Igreja indiana - que compreende também a Igreja latina e a Sírio-malankarense - a Sírio-malabarense é a mais missionária.

De fato, numerosos missionários desta Confissão cristã trabalham fora de Kerala, em grande parte a serviço das dioceses latinas.

Comunidades sírio-malabarenses são encontradas em outros continentes, em particular na América do Norte. (JE)

 








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