A grande convergência entre mídia digital e magistério de Francisco


Joinville (RV) – A cidade catarinense de Joinville acabou de sediar o 10º Muticom, o tradicional Mutirão Brasileiro de Comunicação. Conhecida por coreografar os mais inspiradores movimentos do Balé Bolshoi, na última semana a cidade se viu desafiada a orquestrar cerca de 800 profissionais da mídia, entre eles, muitos jovens sedentos por atualizações da era digital no contexto da comunhão e do progresso da comunicação de valores.

Com o tema “Educar para a comunicação”, o evento priorizou o debate, através de palestras e oficinas, sobre o uso dos novos meios para anunciar, com mais eficácia, o Evangelho de Jesus Cristo, nesta que é uma época importante de mudanças para a mídia mundial.

A jornalista brasileira Michelle Sousa tem 20 anos de profissão, já trabalhou em diferentes mídias e conhece bem essa nova dinâmica com a qual convive diariamente na Rádio CBN, a Central Brasileira de Notícias, com sede em João Pessoa, na Paraíba. Ela dá o seu testemunho sobre a convergência digital e a necessidade de agregar novas competências na área.

Michelle Sousa - “Este novo mundo está praticamente nos exigindo, essa questão da multidisciplinariedade, essa questão da convergência das mídias e de agregar as informações. Não que eu acredite que um veículo vai morar em detrimento de outro, como antigamente se falava que o teatro ia morrer porque chegou o cinema. Nada disso! Cada um tem a sua característica. Eu acho que todas as mídias podem convergir e estão conseguindo se encaixar nessa modernidade para chegar melhor ao receptor. Porque hoje o leitor, por exemplo, é um leitor de internet, mas ele também é um ouvinte de rádio. O mundo está na palma da mão, é o celular. Está tudo convergindo para a palma da mão, mas cada um com a sua peculiaridade. O rádio: o rádio jamais vai morrer, ele vai sempre se transformar e chegar nas pessoas porque tem esse fascínio. A comunicação se renova, mas acho que todos vão se manter dentro das suas características. Na CBN, a gente tem trabalho cada vez mais essa questão da convergência. O material que é produzido na rádio, também está disponível como material online; também adaptamos material produzido na TV para o rádio; nós trocamos informações entre todas as redações, apesar de cada uma ter a sua autonomia.”

E a linguagem do Papa Francisco nesse contexto digital, segundo ela, tem chegado como um diferencial até a juventude, pulverizada em diferentes veículos de comunicação.

Michelle Sousa - É um marco: antes e depois dele. Eu acho que, na linguagem dele, ele consegue chegar melhor nas pessoas e neste mundo mais contemporâneo, por isso acredito que ele está avançando mais nesse campo que os Papas anteriores.”    

Confira a reportagem completa de Andressa Collet aqui: 








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