Pesar do Papa pelo falecimento do Cardeal Dionigi Tettamanzi


Milão (RV) – Faleceu na manhã deste sábado (05/8), o Cardeal Dionigi Tettamanzi, arcebispo emérito da Arquidiocese de Milão, com a idade de 83 anos.

Ao receber a notícia do seu falecimento, o Papa Francisco enviou um telegrama de pêsames ao Cardeal Angelo Scola, Administrador Apostólico em Milão, e a Dom Mario del Pini, arcebispo eleito de Milão.

Em seu telegrama, o Santo Padre expressa seus pêsames aos familiares e a toda a Comunidade diocesana, que perdem um dos seus filhos mais ilustres e um dos pastores mais amados.

O Papa recorda, com carinho e gratidão, a intensa obra cultural e pastoral deste benemérito irmão que, durante a sua existência, deu alegre testemunho do Evangelho.

O Cardeal Tettamanzi, afirma Francisco, serviu com docilidade a Igreja como Arcebispo de Milão, como bispo de Ancona-Osimo, Secretário da Conferência Episcopal Italiana, Arcebispo de Gênova e Administrador Apostólico de Vigevano.

Dom Tettamanzi, escreve ainda o Papa, sempre se distinguiu como Pastor zeloso, dedicando-se totalmente ao bem dos sacerdotes e de todos os fiéis, defendendo com solicitude temas como o da família, do matrimônio, da Bioética, dos quais era perito.

O Papa Francisco eleva ao Senhor suas preces, por intercessão da Virgem Maria, para que o acolha na alegria e na paz eterna. Por fim, concede de coração a sua Bênção Apostólica aos que choram pela perda do querido Arcebispo Tettamanzi e, de modo especial, aos que o assistiram com amor nos últimos dias da sua enfermidade.

Breve biografia

Dionigi nasceu em Renate, no dia 14 de março de 1934. Estudou no Seminário Menor de Milão; conseguiu a licenciatura e o doutorado em Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma. Foi ordenado sacerdote em 28 de junho de 1957 e desenvolveu suas atividades pastorais em Milão.

O Cardeal Tettamanzi participou, como especialista, da V Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, em 1980; e da VII Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, em 1987, como assistente do Secretário especial.

Dom Dionigi foi nomeado Bispo de Ancona-Osimo, em 1989, e ordenado em Milão, pelo cardeal Carlo Maria Martini, Arcebispo da cidade lombarda.

Foi Secretário geral da Conferência Episcopal Italiana, por cinco anos até 1991, quando assistiu à I Assembleia Especial para Europa do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, à IX Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, em 1994.

Em 20 de abril de 1995, o Papa João Paulo II o nomeou Arcebispo Metropolitano de Gênova. Foi vice-presidente da Conferência Episcopal Italiana, em 1995.

Dom Dionigi Tettamanzi foi criado Cardeal em 21 de fevereiro de 1998 e nomeado membro do Conselho dos Cardeais para o Estudo dos Problemas Organizacionais e Econômicos da Santa Sé, em 6 de março de 2000.

Foi nomeado pelo Papa João Paulo II como arcebispo de Milão em 11 de julho de 2002. Em 2011, Bento XVI aceitou sua renúncia por limite de idade.

Com a morte do Cardeal Tettamanzi, agora o Colégio Cardinalício fica composto de 223 cardeais, dos quais 121 eleitores e 102 non eleitores. (MT)








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