Cidade do Panamá (RV) - O bispo da Diocese de David, no Panamá, Cardeal José Luis Lacunza, pediu ao governo do país centro-americano que defina a situação em que se encontram os migrantes cubanos ainda presentes no campo de refugiados de Los Planes de Gualaca, província de Chiriquí.
É preciso considerar seus direitos humanos
Em declarações feitas ao canal de Televisão Nacional do Panamá (TVN), o purpurado ressaltou que não se pode manter os migrantes naquela condição e que é preciso considerar seus direitos humanos. Com uma solução provisória se poderia conceder-lhes um visto de trabalho temporâneo, de modo que possam conseguir fazer algo neste período.
Cerca de cem cubanos irregulares encontram-se há mais de três meses no campo de Los Planes de Gualaca e, segundo informações destes dias, até este 31 de julho devem decidir aceitar ou não o retorno voluntário a Cuba.
Situação análoga para outros estrangeiros irregulares
Segundo nota recebida pela agência missionária Fides – proveniente de fontes locais –, a proposta foi difundida pelo Ministério da Segurança como uma medida concernente à crise migratória. A mesma situação deverá ser enfrentada pelos estrangeiros que entram no Panamá de modo irregular, quase sempre com a intenção de prosseguir rumo aos EUA.
Centenas de cubanos ficaram bloqueados no Panamá a partir de janeiro, com o fim da política da administração Obama que lhes permitia entrar nos EUA.
Último grupo de cubanos permanece em Chiquirí
Alguns continuaram seu caminho rumo ao país norte-americano, apesar de não terem visto para tal, outros foram expulsos pelo governo panamenho e outros ainda voltaram espontaneamente para a Ilha caribenha. O último grupo de cubanos, cerca de cem, permanece ainda em Chiquirí. (RL/Fides)
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