Igreja católica na Mongólia celebra 25 anos de presença no país asiático


Ulan Bator (RV) - A Igreja católica na Mongólia está festejando 25 anos de presença no país do centro-leste da Ásia. O “Jubileu de prata” foi celebrado este domingo, 9 de julho, com uma santa missa na catedral dos Santos Pedro e Paulo, na capital Ulan Bator, divulgou a agência missionária Fides.

O prefeito apostólico na Mongólia, Dom Wenceslao Padilla, expressou sua gratidão a Deus e a todos os colaboradores por aquilo que foi feito nos últimos 25 anos. “A este ponto – afirmou o bispo durante a celebração –, posso verdadeiramente dizer, e quero gritar ao mundo as palavras do profeta Isaías: Louvai ao Senhor, invocai o seu nome; proclamai entre os povos os seus feitos, fazei saber que o seu nome é excelso” (Isaías 12,4).

Presença da Igreja em vários setores da sociedade

“O Deus de nossos pais foi verdadeiramente rico de graça, amoroso, protegeu e guiou cada passo de nosso caminho de fé e a nossa pequena comunidade de fiéis na Mongólia.” O prelado ressaltou também que “a estabilidade da Igreja na Mongólia, com sua presença em vários setores da sociedade, sempre cresceu e se reforçou”.

“A chegada de missionários de várias congregações religiosas e de diferentes nações, a colaboração e a fé de muitos mongóis contribuíram para construir uma presença sólida da Igreja na Mongólia”, explicou.

25º aniversário de relações entre Santa Sé e Mongólia

Este ano se celebra também o 25º aniversário das relações diplomáticas entre Santa Sé e Mongólia. Quando o país asiático tornou-se nos anos 90 um Estado democrático, o governo tomou a iniciativa de pedir relações diplomáticas com a Santa Sé.

Em 4 de abril de 1992 foram estabelecidas relações diplomáticas e em 10 de julho daquele ano o primeiro grupo de missionários – 3 membros da Congregação do Coração Imaculado de Maria – chegou à Mongólia.

Santa Sé entre os primeiros a reconhecer o país

Durante a celebração de 9 de julho na capital mongol o primeiro conselheiro da Nunciatura apostólica na Coreia do Sul e Mongólia, Mons. Marco Sprizzi, recordou que “a Santa Sé foi um dos primeiros Estados a reconhecer a Mongólia na comunidade internacional, após sua independência”. “Desde então as relações sempre foram muito boas”, acrescentou.

“O Papa preocupa-se com o bem-estar espiritual e material do povo mongol. Considerando que não promovemos nosso interesse, mas sobretudo o interesse do povo da Mongólia, as relações são muito boas e continuam servindo à população neste país”, concluiu.

Eleito o novo mandatário da nação

Por fim, registram-se importantes novidades na Mongólia em âmbito político. Após o segundo turno realizado este 9 de julho foi eleito o novo presidente. Trata-se do ex-mestre de artes marciais e expoente do Partido democrático, que era da oposição, Khaltmaa Battulga. O novo mandatário do Estado mongol foi eleito com 55,15% dos votos. (RL/Fides)








All the contents on this site are copyrighted ©.