Caso Charlie: Alta Corte britânica pede "provas convincentes" sobre eficácia de terapias


Londres (RV) – Realizou-se na tarde de segunda-feira (10/07) em Londres, a nova audiência na Alta Corte britânica sobre o caso envolvendo o pequeno Charlie, de apenas dez meses e vítima de uma doença rara.

O juiz Nicholas Francis decidiu adiar novamente a decisão sobre desligar ou não o aparelho que mantém a criança respirando.

“Provas mais convincentes”

De fato, os pais de Charlie tem até quinta-feira para apresentar ao juiz “provas mais convincentes” sobre a eficácia das novas terapias, o que poderia fazê-lo mudar de ideia e autorizar a transferência ao exterior. Mas “não será nenhum tweet a influenciar-me”, advertiu.

Na audiência a mãe perguntou ao juiz: “Se fosse seu filho e se houvesse uma possibilidade de sucesso de 10%, o senhor o faria?”. E o magistrado respondeu que sim.

O advogado do hospital onde Charlie está internado, no entanto, alegou que as provas apresentadas pela família da criança relativas à terapia, referem-se à patologias unicamente musculares e não aos danos no cérebro que a criança teria e que as supostas evidências de novas pesquisas provém somente de laboratórios e não de testes em pacientes.

O advogado da família tentou em vão pedir que o caso fosse designado a outro juiz.

Mobilização manteve Charlie vivo

“Estivemos muito perto de perdê-lo em duas ocasiões – disse a mãe de Charlie – e eu espero por outro milagre e que tenha esta possibilidade de viver. Vivemos na máxima incerteza, mas permanecemos fortes. Esperamos seguir em frente”.

Connie Yates acrescentou que o apoio do Papa e do Presidente estadunidense Donald Trump - somado a enorme mobilização popular que o caso suscitou  - “até agora, salvaram a vida dele”.

“Enquanto ele não desistir – afirmam os pais  de Charlie – também nós não desistiremos”. (JE/AG)

 

 

 

 








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