Centro Industrial do Vaticano "fica mais bonito que a Basílica de São Pedro"


Cidade do Vaticano (RV) – A missa que o Papa Francisco celebrou a um grupo de cem operários do Centro Industrial do Vaticano foi realizada na manhã de sexta-feira (7), na própria sede de trabalho. O local se transformou numa igreja com altar improvisado para a celebração, que reuniu marceneiros, eletricistas, mecânicos e encanadores.

Ao final da missa, num momento de saudação ao Santo Padre, o Pe. Bruno Silvestrini, pároco da Paróquia de Sant’Anna, no Vaticano, disse que há 8 anos, em toda primeira sexta-feira do mês, os pavilhões do Centro Industrial ficam “mais bonitos que a Basílica de São Pedro, pois se transformam numa pequena-grande igreja”.

O pároco contou que são os operários que preparam o altar, decoram o locam e colocam as flores, ajeitam os microfones e os autofalantes, preparam os cantos e as orações dos fiéis, tudo com o auxílio das irmãs franciscanas Missionárias de Maria. De fato, as orações deste ano são a expressão dos operários: “jovens, idosos, novos empregados e veteranos da vida vaticana” que pedem ao Senhor “a força da fé, a paz e a harmonia no mundo, o diálogo em família, a proteção e o futuro dos filhos, a misericórdia para quem está no pecado” e que os ajudem com as necessidades da Igreja.

“O senhor sempre faz grandes coisas no coração das pessoas”, disse Pe. Bruno. “Essa celebração gerou ainda novo entusiasmo, tanto de poder dizer que mudou a qualidade no trabalho dos nossos amigos operários do Vaticano”, acrescentou ele.

Ao concluir a saudação, o pároco se dirigiu novamente ao Papa Francisco em agradecimento à missa celebrada em meio aos equipamentos diários de trabalho, “em meio às mesas, às motosserras, às prensas, aos grampos, às placas, aos ferros e aos parafusos a serem polidos”. Uma experiência em Vaticano, disse Pe. Bruno, que expressa que, “onde se trabalha reina a fé, a oração e alegria de testemunhar o orgulho de ser cristão”.

Ao final da celebração, os operários presentearam o Papa com um crucifixo à base de madeira, realizado com as próprias mãos. Depois eles entoaram um canto argentino, em homenagem ao Santo padre, que comemora o fim da ditatura. Em seguida, Francisco tomou o café da manhã com os operários, no próprio setor da marcenaria. (AC/L’Osservatore Romano)








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