Pe. Sidnei sobre ecumenismo no Brasil: existem sinais de diálogo


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” tem trazido estes dias a participação do assessor da Comissão para Ação Missionária – CNBB, Pe. Sidnei Marco Dornelas, que tem nos ajudado neste espaço com suas reflexões e considerações pertinentes a este divisor de águas na história recente da Igreja que foi o Concílio ecumênico Vaticano II.

O ecumenismo – a relação da Igreja católica com as demais confissões cristãs – recebeu grande impulso do Vaticano II, de modo particular com o documento conciliar “Unitatis redintegratio” (Restauração da unidade entre todos os cristãos). Tivemos depois, com João Paulo II, a encíclica “Ut Unum Sint” (Que todos sejam um). E todos os papas depois do Concílio insistiram muito nessa relação ecumênica.

Também a Igreja católica no Brasil tem feito um esforço significativo nesse sentido, inclusive promovendo iniciativas ecumênicas – Campanhas da Fraternidade, promovendo eventos ecumênicos. A esse propósito, perguntamos ao nosso convidado se, a seu ver, tem havido progresso nesse âmbito.

Aludindo às iniciativas e projetos em termos mais institucionais, observa que a grande questão do como viver o ecumenismo se encontra no cotidiano. “Existem realidades que facilitam a vivência do ecumenismo e tem realidades que dificultam”, destaca ele acrescentando que “existem vários sinais de diálogo, mas também no cotidiano e em vários campos a gente vê como é difícil às vezes fazer esse diálogo”.

O sacerdote scalabriniano insiste igualmente sobre a urgência do diálogo inter-religioso, “sobre o qual também é preciso trabalhar muito”, “trabalhar juntos contribuindo para a paz no meio de nós”, afirma. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)








All the contents on this site are copyrighted ©.