Rosa de Ouro: tradição de quase um milênio


Fátima (RV) - A Rosa de Ouro que o Papa Francisco deixará na Capelinha das Aparições, na tarde de sexta-feira (12/05) é uma distinção que os Papas atribuem a personalidades ou santuários, igrejas ou cidades, em reconhecimento e recompensa por serviços prestados à Igreja ou a bem da sociedade.

A tradição desta distinção está documentada desde o Pontificado de Leão IX (1049-1054) mas acredita-se remontar aos finais do século VI ou princípios do século VII. A bênção das Rosas de Ouro decorre, habitualmente, no Domingo da Alegria, no final da Quaresma.

Esta é a segunda vez que um Papa faz a entrega, pessoalmente, em território português desta distinção. Este gesto já foi feito por Bento XVI, em 12 de maio de 2010.

A primeira Rosa de Ouro oferecida ao Santuário de Fátima foi concedida pelo Papa Paulo VI, em 21 de novembro de 1964, no fim da terceira sessão do Concílio Vaticano II, tendo sido abençoada pelo Sumo Pontífice em 28 de março de 1965. A entrega ao Santuário foi feita a 13 de maio de 1965 pelo Cardeal Fernando Cento, legado do Papa.

Na cerimônia de bênção, Paulo VI recordou a simbologia das Rosas de Ouro, que, no seu ‘significado místico, representam a alegria da dupla Jerusalém – Igreja Triunfante e Igreja Militante – e a belíssima Flor de Jericó – a Virgem Imaculada – que é também a vossa Padroeira e é a alegria e a coroa de todos os Santos’.

Em 12 de maio de 2010, em peregrinação a Fátima, o Papa Bento XVI entregou a segunda Rosa de Ouro ao Santuário. Aquela foi a primeira vez que um Papa fez este gesto, pessoalmente, em território português.

(Santuário de Fátima/CM)








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