Papa Francisco: com Cristo e Maria permaneçamos em Deus


Fátima (RV) - O Papa Francisco abençoou as velas na Capelinha das Aparições, nesta sexta-feira (12/05), primeiro dia de sua Peregrinação ao Santuário de Fátima. A seguir, o Pontífice acendeu uma vela do círio pascal.

“Desde já desejo assegurar aos que estão unidos a mim, aqui ou em qualquer outro lugar, que os tenho todos no coração. Sinto que Jesus lhes confiou a mim e, a todos, abraço e confio a Jesus, «principalmente os que mais precisam», como Nossa Senhora nos ensinou a rezar”, disse o Pontífice em seu discurso.

“Que Ela, Mãe doce e solícita de todos os necessitados, lhes obtenha a bênção do Senhor! Sobre cada um dos deserdados e infelizes a quem roubaram o presente, dos excluídos e abandonados a quem negam o futuro, dos órfãos e injustiçados a quem não se permite ter um passado, desça a bênção de Deus encarnada em Jesus Cristo.”

“Com Cristo e Maria, permaneçamos em Deus. Sempre que rezamos o Terço, neste lugar abençoado como em qualquer outro lugar, o Evangelho retoma o seu caminho na vida de cada um, das famílias, dos povos e do mundo.” 

“Peregrinos com Maria! Grande injustiça fazemos a Deus e à sua graça, quando se afirma em primeiro lugar que os pecados são punidos pelo seu julgamento, sem antepor – como mostra o Evangelho – que são perdoados pela sua misericórdia! Devemos antepor a misericórdia ao julgamento e, em todo o caso, o julgamento de Deus será sempre feito à luz da sua misericórdia. Naturalmente a misericórdia de Deus não nega a justiça, porque Jesus tomou sobre Si as consequências do nosso pecado juntamente com a justa pena. Não negou o pecado, mas pagou por nós na Cruz. Assim, na fé que nos une à Cruz de Cristo, ficamos livres dos nossos pecados; coloquemos de lado toda forma de medo e temor, porque quem sente medo ainda não está realizado no amor.”

O Papa disse ainda que “sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do carinho. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos mas dos fortes, que não precisam maltratar os outros para se sentirem importantes. Esta dinâmica de justiça e de ternura, de contemplação e de caminho ao encontro dos outros é aquilo que faz d’Ela um modelo eclesial para a evangelização. Possamos, com Maria, ser sinal e sacramento da misericórdia de Deus que perdoa sempre, perdoa tudo.”

(MJ)








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