Bangui (RV) - Uma aldeia que terá por nome "Papa Francisco" e que será local de encontro das diversas comunidades religiosas da República Centro-Africana. Este é o projeto que está em fase de estudo por parte de uma delegação vaticana de especialistas em África, em colaboração com a Plataforma das Confissões Religiosas da África Central (PCRC).
"O Papa declarou Bangui como capital espiritual da humanidade. Abriu uma Porta Santa em Bangui. Foi a primeira vez na história da Igreja que uma Porta Santa foi aberta fora do Vaticano", recordou o Diretor do Departamento de Estudos para a Promoção da Cultura Africana e Chefe da delegação vaticana de especialistas para a África Central, Martin Nkafo Nkamitia.
"São fatos que não podem ser ignorados. Por isto pensamos em criar, em memória permanente da visita do Papa Francisco à África Central, uma aldeia que poderá ser o ponto de encontro de todas as comunidades religiosas da República Centro-Africana. É um projeto amplo, mas conseguiremos", afirmou.
O projeto da aldeia "Papa Francisco" foi apresentado ao Presidente da República Centro-Africana, Faustin Archange Touadera e ao Prefeito de Bangui, Blaise Nakombo, por ocasião da criação como Cardeal do Arcebispo de Bangui, Dom Dieudonné Nzapalainga.
A visita do Papa à República Centro Africana, nos dias 29 e 30 de 2015, marcou profundamente o país, sobretudo no plano das relações inter-religiosas, graças também à visita do Pontífice aos desabrigados acolhidos na Mesquita central do bairro PK5.
(Fides/je)
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