Cerimônias na ONU marcam 23 anos do genocídio em Ruanda


Nova Iorque (RV) - Nesta sexta-feira (07/04), a ONU recordou os 23 anos do genocídio em Ruanda. 

Em 1994, 800 mil pessoas foram assassinadas, de forma sistemática, no país. A grande maioria era da etnia tutsi, mas hutus moderados, Twa e outras pessoas também foram mortas.

Em mensagem sobre a data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a melhor maneira de honrar os que sobreviveram e os que perderam a vida no genocídio é "reconhecermos sua dor e coragem, e as lutas que continuam enfrentando".

Reconciliação

Segundo Guterres, a resiliência dos sobreviventes e a sua capacidade de reconciliação são uma inspiração para todos.

O secretário-geral da ONU disse ainda que a "única maneira de honrar verdadeiramente a memória daqueles que foram mortos em Ruanda é garantir que tais eventos nunca voltem a ocorrer".

Guterres lembrou que prevenir o genocídio e outros crimes monstruosos é uma responsabilidade partilhada e um dever central das Nações Unidas.
Para o chefe das Nações Unidas, o século passado mostrou, repetidas vezes, o veneno da intolerância à solta nas sociedades.

E encerrou a mensagem afirmando que ainda hoje, as minorias e outros grupos sofrem ataques e exploração baseados no serem quem são.

Para António Guterres é hora de aprender as lições de Ruanda e construir um futuro de dignidade, tolerância e direitos humanos para todos.

(MJ/Rádio ONU)








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