De Cracóvia ao Panamá, o Sínodo em caminho com os jovens


Cidade do Vaticano (RV) - Jovens provenientes de 104 países, pertencentes a 44 diferentes movimentos, grupos e associações internacionais de jovens católicos participam nestes dias em Roma do evento "De Cracóvia à Polônia", promovido pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, e que se estenderá até o dia 9.

No final da tarde de sábado, os participantes estarão com o Papa Francisco na Basílica Santa Maria Maior, para uma Vigília de Oração por ocasião da 32a Jornada Mundial da juventude, celebrada em nível diocesano.

A iniciativa analisa os detalhes da passagem do Dia Mundial da Juventude de Cracóvia àquela do Panamá a ser realizada em 2019, passando pello Síndo dedicado aos jovens.

"As boas-vindas a todos em nome do Papa Francisco a este encontro que é de grande importância para a Igreja", falou o Prefeito do dicastério, Cardeal Kevin Farrel, ao saudar os mais de 300 delegados presentes, agentes da pastoral juvenil e, sobretudo, jovens.

No primeiro dia dos trabalhos, na quarta-feira (5/4), foi repassada a JMJ de Cracóvia e seus frutos, o que foi de grande utilidade principalmente para os panamenhos e para quem for organizar as futuras JMJs.

O próprio Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, abriu a sessão de trabalhos, chamando a atenção dos presentes para quatro pontos principais: JMJ, experiência de catolicidade da Igreja; JMJ, experiência de comunidade e esperança de um mundo novo; JMJ, experiência de uma Igreja "em saída" e por fim, JMJ, experiência de compromisso com a nova evangelização.

Quer o Padre Grzegorz Suchodolski, Secretário Geral do Comitê JMJ 2016, como o Padre Parfiniuk, responsável pela Pastoral da Juventude na Polônia, sublinharam em seus pronunciamentos a importância do longo caminho de preparação e do envolvimento pessoal dos jovens, indicando na colaboração de todas as 44 dioceses, na redescoberta por parte dos jovens poloneses da riqueza espiritual de seu país e no encontro com pessoas provenientes de todo o mundo - unidas porém na fé em Cristo - as chaves do sucesso da Jornada Mundial da Juventude de Cracóvia.

Um dos elementos que mais surpreendeu positivamente a JMJ Cracóvia foi a acolhida dos peregrinos nas diferentes dioceses polonesas, fato destacado por boa parte dos que se pronunciaram.

Também suscitou interesse o testemunho do delegado iraquiano - uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo - que quis estar presente em Cracóvia, porque "estar entre os jovens de todo o mundo é o melhor modo para não sentir-se abandonados a um destino incompreensível".

Testemunhos de jovens de diversos países - da Coréia do Sul à Albânia, de Uganda à República Dominicana - confirmaram os frutos que a participação na JMJ levou a seus próprios países.

O Bispo Auxiliar de Cracóvia, Dom Damian Muskus, introduziu os trabalhos da tarde, dedicados aos aspectos técnicos e logísticos, sem esquecer de ressaltar que trabalho e oração andaram juntos antes e durante o evento.

O primeiro dia de trabalhos foi concluído com a celebração da Santa Missa presidida pelo Cardeal Farrel, que na homilia sublinhou que "dizer-se cristão não é suficiente: não basta a etiqueta, são necessários fatos, testemunho". (JE)








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