Ataque dos Estados Unidos contra a Síria, lançados 59 mísseis


Damasco (RV) - Bombardeio dos EUA contra a Síria. O Pentágono anunciou ter lançado um ataque contra o exército de Assad, usando 59 mísseis Tomahawk dos navios que se encontram no Mediterrâneo oriental. Para o Governador de Homs no ataque teriam perdido a vida 4 pessoas.

Trump passa das palavras aos fatos

Trump passa das palavras aos fatos. O presidente dos EUA anunciou o ataque em resposta ao massacre de civis com gás no último dia 4 de abri, ataque atribuído ao regime de Damasco. São 59 os mísseis Tomahawk lançados por dois navios estadunidenses no Mediterrâneo oriental, e que atingiram às 03:45, hora local, a base aérea Shayrat, no centro do país: a mesma de onde de acordo com fontes de inteligência teriam partido os aviões que na terça-feira lançaram agentes químicos sobre a província de Idlib, que causaram a morte de 70 pessoas, 30 delas crianças.

A Rússia decidiu suspender o “memorandum” 

Trump justificou o ataque “no interesse vital da segurança nacional dos EUA para evitar e prevenir o uso de armas químicas letais”. Em seguida, um apelo ao mundo, aos “países civilizados” para que se unam com os EUA para “pôr fim - disse ele - ao massacre e ao banho de sangue” na Síria. Uma decisão tomada na última terça. O Pentágono disse que o ataque dos EUA contra a base aérea na Síria “reduziu a capacidade do governo sírio de usar armas químicas”. Para a Rússia, no entanto, informada sobre o ataque, isso poderia piorar as relações entre Moscou e Washington. A Rússia decidiu suspender o “memorandum” com a coalizão guiada pelos estadunidenses para a prevenção de incidentes e sobre a garantia da segurança de voos durante a operação na Síria.

Síria: uma "agressão"

Já o ministro da Defesa da Síria, Fahd Yasem al Freich, qualificou nesta manhã o ataque dos Estados Unidos como uma “agressão” e disse que com essa ação Washington se converteu em um “sócio” dos terroristas.

As autoridades de Damasco reconheceram que realizaram o bombardeio contra a localidade de Idlib, na última terça-feira, porém negaram de maneria categórica o uso de armas químicas. Segunda a versão do governo, durante os bombardeios foi atingido um depósito de armas químicas da Frente Al Nusra, introduzidas de contrabando na província a partir da fronteira com o Iraque e Turquia. (SP)








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