Dom Eraldo: a clareza e a coragem de assumir aquilo que o Concílio propõe


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso quadro semanal “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II”, estes dias com a participação do bispo da Diocese de Patos, Dom Eraldo Bispo da Silva, desde fevereiro de 2013 à frente desta Igreja particular pertencente à província eclesiástica da Paraíba.

Na edição passada, a título de introdução, Dom Eraldo traçou-nos um perfil de sua diocese, descrevendo-a, entre outros, como uma Igreja bastante mariana, muito religiosa, rica da piedade popular e também de vocações para a vida consagrada. Portanto, uma diocese promissora e que tem uma experiência pastoral muito importante e consistente, ressaltou.

Para a edição de hoje o bispo de Patos nos traz suas primeiras considerações sobre o Concílio e sua atualidade. Diz-nos, entre outras coisas, que o que pode parecer um momento de grande novidade, na verdade – afirma –, “nós estamos tendo a coragem, o Papa Francisco, o episcopado latino-americano, está tendo a clareza e a coragem de assumir aquilo que o Concílio Vaticano II propõe”.

Dom Eraldo evoca o incipit, as primeiras palavras da “Gaudium et spes”, Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo, para lembrar-nos a concepção de que a Igreja não é uma realidade alheia à realidade humana.

Antes de passar a palavra ao nosso convidado, aproveitamos para trazer, textualmente, o que nos diz o documento conciliar em seu proêmio a propósito da união íntima da Igreja com toda a família humana:

“As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens, que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao gênero humano e à sua história” (GS, 1).

O bispo de Patos lembra ainda que “a Igreja está presente na sociedade para ser o sal da terra e luz do mundo”. Ouçamos, então, Dom Eraldo sobre a caminhada desta Igreja particular na esteira do Concílio Vaticano II. (ouça clicando acima)

(RL)








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