Exemplo de coexistência pacífica dentro da Igreja é resposta ao terrorismo


Cidade do Vaticano (RV) – A cidade russa de São Petersburgo está em luto depois do atentado terrorista no metrô que, nesta segunda-feira (3), matou 14 pessoas e deixou dezenas de pessoas feridas. Um jovem de 22 anos, do Quirguistão (Ásia Central), com nacionalidade russa, foi identificado como autor da explosão e a polícia está investigando sobre as suas ligações com grupos terroristas.

Do mundo inteiro vem a solidariedade e o sentimento de proximidade à população russa, como confirma Dom Celestino Migliore, núncio apostólico em Moscou.

Dom Celestino“Em primeiro lugar, a expressão de proximidade humana e espiritual às vítimas e à sociedade inteira que está aterrorizada e, também, uma mensagem que vale para cada uma dessas tristes situações, em diferentes partes do mundo: que a expressão de reprovação e repúdio desse gênero de cruel violência se acompanhe sempre, como vemos inclusive nas palavras do Papa Francisco, a um apelo de tentar superar de todas as formas, além de remover as circunstâncias que levam a tais atos.”

A história nos ensina que a violência nunca pode ser vencida com outro tipo de violência. Por isso, Dom Celestino, comenta que a resposta mais eficaz e atual contra o terrorismo pode ser encontrada na própria Igreja.

Dom Celestino“A Igreja oferece uma contribuição através dela mesma, isto é, favorece principalmente a harmonia e a colaboração entre as suas diferentes comunidades para dizer ao mundo que a coexistência pacífica entre as pessoas de diversas culturas, etnias e religiões é possível e é produtiva. A colaboração, e não a contraposição violenta, contribui ao bem comum da humanidade. E o caminho do testemunho e da persuasão é um caminho de longo prazo, mas definitivamente vencedor.” (AC)








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