Lisboa (RV) – O Cardeal Patriarca de Lisboa saudou os 80 anos da Rádio Renascença (RR), de Portugal, a serem completados em 10 de abril. Dom Manuel Clemente destacou a importância da emissora católica, tanto a nível informativo como social e cultural.
Um projeto que ao longo das décadas, tem “incarnado” também a missão do “catolicismo”, que passa por “fazer das alegrias e das esperanças, das tristezas e das angústias da sociedade” uma “causa” a “acompanhar e animar”, a “esclarecer e inspirar”, salientou Dom Manuel Clemente, numa mensagem enviada à Agência Ecclesia.
O Patriarca também elogiou a capacidade demonstrada pela RR “em atrair novos públicos e diversificar a oferta”, indo ao encontro não só “do gosto dos mais novos” mas também da “saudade dos que são novos há mais tempo” e “dos que preferem música aos que insistem em palavra e debate”.
As emissões da RR começaram em 1937 por iniciativa do mMnsenhor Lopes da Cruz e com o apoio do então Cardeal Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Gonçalves Cerejeira.
“O Cardeal Cerejeira desejou que a Rádio Renascença competisse em perfeição técnica com qualquer outra, que visse longe e largo, com coragem, largueza e confiança. Tantos anos depois, damos graças a Deus, porque o desígnio foi cumprido”, salientou Dom Manuel Clemente, que recordou alguns dos desafios que têm marcado o percurso da emissora católica.
“Do pós-segunda Guerra Mundial ao Vaticano II e ao pós-Concílio; antes, durante e depois de 1974 e desde então ao novo século e aos nossos dias: muito e muitíssimo do que em Portugal foi notícia, debate, música, desporto, distensão ou oração teve e tem na Renascença a voz ou o eco, a palavra e a mensagem”, sustentou o Cardeal Patriarca.
Dom Manuel Clemente deixou esta mensagem durante um concerto comemorativo pelos 80 anos da Rádio Renascença, que teve lugar no sábado com participação do tenor italiano Andrea Bocelli.
O evento, que marcou o início do programa de aniversário da RR, serviu para homenagear todas as figuras que ao longo dos anos passaram pela emissora católica, desde responsáveis pela administração a funcionários, passando também pelos jornalistas, animadores e técnicos.
“A Renascença foi escola de muitos que, permanecendo nela, ou partindo para outras congéneres no vasto campo do audiovisual, foram e são o melhor certificado da qualidade da emissora onde aprenderam ou cresceram”, completou Dom Manuel Clemente.
(Agência Ecclesia)
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