O alerta é do 1º português a presidir à Comissão Internacional de Arte Sacra, instituição que congrega os principais museus e monumentos religiosos europeus.
Conservador de museus, José António Falcão é técnico superior do Ministério da Cultura e está à frente, desde 1984, do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja.
Para aquele especialista, que está no seu 1º ano de mandato à frente daquele organismo europeu, é essencial fazer “a ponte entre os vários interesses” e combater em conjunto alguns fantasmas, como “o fantasma da intolerância religiosa e da secularização da sociedade”.
É fundamental “fomentar a investigação cientifica e traduzir os resultados do conhecimento em politicas públicas alargadas a toda a sociedade a favor das três grandes religiões monoteístas, judaísmo, cristianismo e do Islão”, diz José António Falcão ao nosso correspondente Domingos Pinto.
“Não podemos continuar confortavelmente sentados no nosso sofá a fazer as rotinas habituais”, sublinha ainda o professor universitário que pede uma maior atenção à inventariação do património que “não está suficientemente protegido e mais vulnerável”.
Já em relação a Portugal, José António Falcão diz que falta “uma estratégia organizacional e suficientemente esclarecida para enfrentar estes problemas “ligados ao património.
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